Os coordenadores de imunização da Prefeitura de João Pessoa participaram, nessa terça-feira (18), da Oficina de Atualização do Plano de Ação de Imunização com objetivo de criar e definir estratégias para fortalecer e integrar as ações de vacinação dentro dos territórios. A reunião de planejamento foi realizada no auditório da Central de Imunobiológicos de João Pessoa.
As estratégias estão sendo criadas e definidas com a coordenação da Seção de Imunização da Prefeitura de João Pessoa, as cinco Referências de Vacinação dos Distritos Sanitários, com a orientação da Secretaria Estadual de Saúde. “É um planejamento anual onde podemos traçar diretrizes norteadoras para a construção do plano de ação com objetivo de melhorar as coberturas vacinais e garantir essa assistência prestada à população”, destacou Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
A criação do plano de ação inclui além das estratégias de ação e comunicação, avaliação e monitoramento das salas de vacina, que engloba desde a estrutura à operacionalização dos serviços prestados, a exemplo da cobertura vacinal, sistema de informatização e educação em saúde, que são oportunidades dos profissionais que atuam na assistência preventiva, promover a conscientização da população sobre a importância da vacinação.
“Trabalhamos com índices e metas. A busca é por manter o máximo de pessoas protegidas para evitar avanços de doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. Portanto discutimos, avaliamos, planejamos, criamos estratégias para avançar e melhorar os números que dizem respeito e impactam nas coberturas vacinas em nosso município”, ressaltou o coordenador de imunização da Prefeitura de João Pessoa. “Por isso sempre cobramos também essa colaboração da população, de forma efetiva e participativa. É importante essa conscientização de todos estarem com o cartão de vacinação em dia, principalmente as crianças, idosos e grupos de risco para agravamento de doenças”, completou.
Metas – No Brasil, as metas de cobertura vacinal são estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973 pelo Ministério da Saúde. O PNI define estratégias para a vacinação da população, e são ampliadas e ajustadas com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). As metas de cobertura vacinal no Brasil variam conforme o tipo de imunizante.
Por meio do programa, o Governo Federal disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 47 imunobiológicos: 30 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. Essas vacinas incluem tanto as presentes no calendário nacional de vacinação quanto as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de algumas doenças (câncer, insuficiência renal, entre outras), aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), e inclui também as vacinas Covid-19 e outras administradas em situações específicas.
O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem o indivíduo em todos ciclos de vida, desde o nascimento. Entre as doenças imunopreveníveis por essas vacinas estão a poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e outras doenças graves e muitas vezes fatais.