Projeto do Campus São Carlos, o IncluIF promove o acesso de deficientes intelectuais às tecnologias
O IncluIF é um projeto de Extensão desenvolvido por professores e alunos do Campus São Carlos em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) com o objetivo de promover a inclusão digital de pessoas com deficiências intelectuais.
A iniciativa transdisciplinar prepara o aluno com deficiência intelectual para o mundo do trabalho, abordando aspectos tecnológicos e humanos sobre o tema. Durante as aulas, bolsistas e voluntários ensinam os alunos a mexerem no computador e estimulam neles habilidades de memória e coordenação motora. A cada semana, os participantes são incentivados a pesquisar sobre um tema diferente, e, a partir disso, desenvolvem atividades e textos que são postados no blog do projeto.
O IncluIF iniciou suas atividades em agosto de 2017, e conta atualmente com a participação de diversos alunos dos cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e do Técnico Integrado em Informática para Internet. O projeto é coordenado pela professora Célia Kawabata, com a participação dos professores Fernando Vernal Salina, Danilo Augusto Moschetto e Jorge Francisco Cutigi.
De acordo com Célia, a Apae é quem decide quais os alunos que devem ser atendidos pelo projeto, após avaliar quais deles poderiam ter mais ganhos com as aulas de informática. Segundo ela, os alunos possuem graus variados de deficiência intelectual. Existem alunos com deficiência auditiva, com baixa visão e alguns também possuem algum grau de deficiência física. A maioria não sabe ler nem escrever com desenvoltura.
As aulas são temáticas e cada monitor senta-se junto ao aluno e o auxilia no que for necessário. A coordenadora do projeto dá um exemplo de como as aulas funcionam: uma delas foi sobre as férias. O aluno foi convidado a elaborar um texto em editor textual com figuras coletadas na internet sobre as férias e foi solicitado que ele ‘adivinhasse’ o que o monitor fez durante o período de descanso (para incentivar a criatividade). Ao final de cada aula é feita uma reunião e cada monitor expõe como foi o aprendizado do aluno que ele acompanhou, conta Célia.
A equipe do projeto é unânime em afirmar que o percurso tem sido repleto de desafios e realizações. O que motiva a todos é saber que estão fazendo a diferença na vida dos alunos e de suas famílias, além de estarem colaborando pela inclusão desses alunos na sociedade, possibilitando maior independência, qualidade de vida, inclusão social e inclusão no mundo do trabalho, ao ampliar a comunicação, habilidades e aprendizado desses estudantes.
Para conhecer mais sobre o nosso projeto, acesse inclusaoifspsc.blogspot.com
Como enviar um vídeo para o programa “O que é que meu campus tem?”
Os alunos interessados em contribuir com o programa podem enviar seus próprios vídeos com duração de, no máximo, um minuto e meio, que devem ser gravados com uma filmadora ou a câmera do celular. Quando se usar o celular, a gravação deve ser feita com o aparelho na vertical, usando a câmera traseira ou frontal (modo selfie).
As pessoas que irão apresentar o projeto devem estar bem próximas à câmera, para que fiquem audíveis. Procure lugares mais reservados, sem a interferência de sons externos (vento, som do evento, barulhos do ambiente). Ilumine bem a cena, grave a favor da luz. Não utilize o zoom digital, pois prejudica a qualidade do vídeo.
Após gravar o vídeo, faça o upload do material bruto (sem a inserção de legendas, trilha sonora e imagens sobrepostas) e de arquivos (fotos ou outras informações) referentes ao projeto na nuvem e envie o link com as informações do projeto, nome completo, curso e campus para o e-mail .
Para o upload do vídeo, você pode escolher a armazenagem da sua preferência. Indicamos, como sugestão, o SendSpace (https://www.sendspace.com), o Dropbox (https://www.dropbox.com/pt_BR/) e o Google Drive (https://drive.google.com).
Lembre-se de que o material deve ser enviado sem edição.
Em caso de dúvidas, contate a Diretoria de Comunicação pelo e-mail .
Saiba mais sobre o programa e acesse as edições anteriores aqui.