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Agência Minas Gerais | Minas Gerais se destaca na 34ª Feira Nacional de Artesanato e contabiliza mais de R$ 1,2 milhão em peças vendidas

“Nunca expus em nenhuma feira com crachá e tudo certinho. Estou me sentindo ‘o cara’ e estou muito feliz com isso”. Procópio de Oliveira Júnior é um dos artesãos atendidos pela Diretoria do Artesanato Mineiro, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que teve a oportunidade de apresentar pela primeira vez seu trabalho em uma feira de artesanato. 

Natural de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, Procópio mora atualmente em Belo Horizonte e costuma divulgar suas obras na rua. Ele é um dos 1.286 artesãos mineiros atendidos pelo Governo de Minas e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) que participaram da 34ª Feira Nacional de Artesanato.

Com o tema “A Arte Naïf”, a feira, realizada no Expominas, em Belo Horizonte, no começo de dezembro, rendeu mais de R$ 1,2 milhão em vendas para os artesãos mineiros atendidos pelas instituições. Ao todo, foram 27.508 peças comercializadas.

Política pública em prol do desenvolvimento e da geração de renda

“Eu já estou na minha segunda feira, graças à Diretoria do Artesanato Mineiro, que me ajudou muito”, ressalta a artesã Claudineia Marisi Jaques da Silva, do distrito de Vitoriano Veloso (Bichinho) pertencente a cidade de Prados, região de Tiradentes. Para ela, participar da feira é, além de gratificante, uma possibilidade de vivenciar o reconhecimento das pessoas com a arte que ela produz. 

A Secretaria, por meio da Diretoria do Artesanato Mineiro, responsável pela política pública de desenvolvimento e promoção do artesão e artesanato mineiro, oportunizou a participação dos artesãos mineiros que se inscreveram no Edital de Chamamento Público. Em parceria com o Sebrae Minas, em virtude do Acordo de Cooperação Técnica, Minas Gerais ganhou ainda mais espaço para que os artesãos do estado apresentassem seus trabalhos e comercializassem suas obras. 

Osvaldo Inácio de Souza, que é natural de São Tomé das Letras e atualmente mora em Três Corações, trabalha com artesanato há 30 anos e destaca que, graças à parceria, tem ganhado visibilidade e vendido bastante, não apenas para todo o Brasil, mas também para o exterior. “Você, tendo um apoio, vai para a frente”, pontua.  

A 34ª Feira Nacional do Artesanato reuniu as mais diversas formas do “fazer artesanal” de todo o Brasil. O evento é uma oportunidade para que os artesãos divulguem seu trabalho, comercializem suas obras e ganhem reconhecimento do público. Bem como permite que artesãos de pequenos municípios do interior do estado ganhem mais visibilidade e expandam seu público. 

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