O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) iniciou a recuperação funcional do pavimento na rodovia MG-164, trecho Bom Despacho-Martinho Campos, e rodovia AMG-900, trecho entroncamento para a BR-352 até o distrito de Alberto Isaacson, na região Centro-Oeste do estado. As obras, autorizadas no início deste mês, fazem parte do Provias, maior conjunto de investimentos em infraestrutura rodoviária da última década em Minas Gerais.
A empresa já se mobilizou e está em campo executando as atividades preliminares como a marcação com estaca, reforço na sinalização vertical e outros serviços. Os trabalhos de restauração do pavimento serão executados após o período de chuva.
O pavimento nos 47,6 km do trecho será recuperado a um investimento da ordem de R$ 42 milhões. A obra vai gerar mais de 700 empregos diretos e indiretos durante a execução. Depois de pronta, as intervenções vão facilitar a vida de 65 mil pessoas dos municípios de Martinho Campos e Bom Despacho.
Na avaliação do diretor-geral de DER-MG, Rodrigo Tavares, a manutenção das rodovias representa um dos principais desafios para o desenvolvimento econômico. Segundo ele, atento a isso, Minas tem se empenhado em recuperar a malha rodoviária do estado com investimentos vultosos em infraestrutura. “Boas estradas representam desenvolvimento econômico e social”, destaca.
Provias
Considerado o maior programa de recuperação e pavimentação rodoviária da última década, o Provias tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas.
O programa conta com quase R$ 2,5 bilhões em investimentos, que estão sendo aplicados em 124 intervenções em rodovias de Norte a Sul do estado.
O Provias se divide em dois eixos: recuperação funcional, com objetivo de promover melhorias no pavimento das estradas em pior estado de conservação; e pavimentação e construção de pontes, com foco em viabilizar novas ligações entre importantes regiões de Minas Gerais.
O programa tem potencial de adicionar ao Produto Interno Bruto (PIB) mineiro o montante de R$ 1,3 bilhão e aumentar a arrecadação com impostos indiretos em cerca de R$ 225 milhões.