O ano de 2023 foi para o Tesouro Estadual um marco tecnológico, com avanços significativos na robotização de sistemas administrativos. A inovação com o uso de inteligência artificial e recursos digitais cada vez mais facilitadores aos servidores, contribuíram para a melhoria nos processos da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) e de órgãos da Administração Pública estadual, proporcionando significativa economia de custos.
Além disso, em outra frente de atuação, o Tesouro comemora a arrecadação de R$ 82,4 milhões em receitas não tributárias, sendo o recorde de R$ 51,6 milhões em recuperação de créditos dos bancos extintos e R$ 30,8 milhões em venda de ativos.
As atividades automatizadas estão aplicadas, por exemplo, na atualização dos portais (de Transparência ativa do Tesouro Estadual; iFinanças; das Estatais de Minas Gerais; da Dívida Pública Estadual; e de Consulta às Ordens de Pagamento do Estado); na revisão, sistematização e automatização do processo de gestão de repasses aos municípios; e no desenvolvimento de soluções tecnológicas com a utilização das plataformas LowCode, como a construção do Sistema de Gerenciamento de Riscos e do seu respectivo Painel de Monitoramento.
“Nossos processos de automação, hoje, beneficiam diversas entidades do Estado. Tínhamos, por exemplo, a Fapemig com contratos de empresas de tecnologia para efetuar o pagamento de bolsas. Devido aos nossos sistemas, esses contratos não são mais necessários. Conseguimos economizar, ganhar tempo, minimizar erros e deslocar servidores para outras tarefas”, ressalta o subsecretário do Tesouro Estadual, Fábio Amaral.
O subsecretário destaca, ainda, que todos os sistemas foram criados pelos próprios servidores do Tesouro.
“Não utilizamos recursos adicionais nem precisamos de novas contratações, ou seja, não geramos custos para o Estado. É o nosso corpo técnico trabalhando com o objetivo de gerar mais produtividade sem aumentar o gasto da máquina pública, e isso reflete na economia como um todo”, justificou Fábio Amaral.
Iniciativas
No quesito inovação, vale destaque a criação do servidor virtual Stefan (sigla para Subsecretaria do Tesouro Estadual: Frente de Automatização do Negócio Frente de Automatização do Negócio), que representa uma verdadeira revolução nos processos de gestão da Tesouraria Pública. Este robô chegou para automatizar atividades, ampliar a transparência nos dados e trazer agilidade em processos antes analógicos e morosos.
Além da inteligência artificial Stefan, foram construídos sistemas automatizados que otimizaram etapas da administração financeira, como, por exemplo: o Sistema de Programação Financeira que gera a sistematização e centralização do fluxo de programação financeira do Estado; o Sistema de Acompanhamento Financeiro das Estatais Dependentes e Painel Gerencial de Receitas e Despesas das Empresas Dependentes; e a Automação Robótica de Processos. Esses sistemas compõem – aliados ao Stefan – a frente de automatização de negócios que tem o objetivo de modernizar, simplificar e transformar digitalmente o Tesouro Estadual.
Dentre esses sistemas, um já foi repassado a 17 órgãos do Estado e se tornou referência no Brasil, sendo utilizado em sete unidades da federação no âmbito do Gefin – grupo de assessoramento do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz). Trata-se do sistema Automação Robótica de Processos, que alcançou números expressivos, como mais de 500 mil registros de forma automatizada por robôs do Estado de Minas Gerais, economia de R$ 1,5 milhão ao evitar a contratação de empresas terceirizadas e 104 servidores capacitados.
A Automação Robótica de Processos consiste na criação de robôs ensinados a executar processos de forma automática, sendo supervisionados ou não por algum humano. A função dos robôs é ler os dados que precisam ser lançados no sistema e executar os registros que antes eram feitos de forma manual. Isso trouxe agilidade, uma vez que retirou a carga operacional dos servidores, extinguindo os erros humanos e gerando resultados mais eficientes ao cidadão.
Receitas não tributárias
Na área de governança de ativos, o Tesouro Estadual trouxe aos cofres públicos, sob forma de receitas não tributárias, um montante de R$ 82,4 milhões. Desse valor, R$ 30,8 milhões são referentes à alienação (venda) de 46 imóveis sem uso do Estado e R$ 51,6 milhões de recuperação de créditos dos bancos estaduais extintos (Minascaixa, Bemge e Credireal).
“O trabalho de trazer receita não tributária é muito difícil, pois existem processos judiciais. Então, é necessário pesquisar ativos e precisamos do apoio da Advocacia-Geral do Estado (AGE). Esse valor de R$ 51,6 milhões de recuperação de créditos é um recorde, algo relevante. A nossa ideia é intensificar, no próximo ano, esse trabalho em parceria com a AGE”, frisou Fábio Amaral.
Reconhecimento
A Subsecretaria do Tesouro Estadual (STE) teve reconhecimento das iniciativas que modernizaram os processos. Os projetos que receberam premiações e menções honrosas ao longo de 2023, além de contemplar a dedicação e o trabalho das equipes, fomenta iniciativas de pesquisas dos próprios servidores fazendários, que impulsionam a busca da excelência no serviço público.
Conheça os destaques:
2º lugar no prêmio Secop 2023 com o trabalho: Stefan: Servidor Público Virtual da STE/SEF
2º lugar no prêmio E-cidadania, vinculado ao Congresso Internacional de Custos e Qualidade do Gasto de 2023, com o trabalho: Stefan: Servidor(a) Público Virtual da STE/SEF
Menções honrosas no prêmio E-cidadania, vinculado ao Congresso Internacional de Custos e Qualidade do Gasto de 2023, com os trabalhos:
Sistema Integrado de Gerenciamento de Riscos da Secretaria de Estado de Fazenda
Tesouro na Mão
Automação Robótica de Processos no Estado de Minas Gerais
Menção honrosa no Concurso de Inovação no Setor Público da Enap em 2023 com o trabalho: Automação Robótica de Processos do Estado de Minas Gerais
3º lugar na categoria “Evolução no Ranking” no prêmio no Ranking Nacional da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal STN
3º lugar no 28º prêmio Tesouro de Finanças Públicas com o trabalho: Ambiente de Inteligência Analítica da Dívida
Menção honrosa no 28º prêmio Tesouro de Finanças Públicas com o trabalho Sistema de Acompanhamento Financeiro das Estatais Dependentes
Menção honrosa no Prêmio da Controladoria Geral do Estado (CGE) de Gestão de Riscos no Estado de Minas Gerais com o trabalho: Sistema Integrado de Gerenciamento de Riscos da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais.
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