IFSP conquistou o primeiro lugar na seleção do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ) e gerenciará capacitação para empreendedores
Em uma iniciativa que promove o desenvolvimento da economia solidária no Brasil, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) conquistou o primeiro lugar na seleção do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ), do Ministério do Trabalho e Emprego. A proposta, apresentada pelo IFSP, foi desenvolvida pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura e liderado pela Diretoria de Equidade e Ações Comunitárias e foi uma das escolhidas entre institutos e universidades federais de todo o país, garantindo ao instituto paulista a gestão de 1.440 vagas destinadas às regiões sudeste, sul e centro-oeste do Brasil.
O PMQ visa promover a qualificação social e profissional de jovens e trabalhadores, contribuindo para sua formação geral e facilitando o acesso e a permanência no mercado de trabalho. Neste contexto, o IFSP propôs um programa alinhado com a política de economia popular e solidária, com foco no acesso e permanência em ocupações demandadas pelo setor produtivo local e/ou relacionado à vocação econômica de cada território.
O projeto liderado pelo IFSP abrange duas capacitações fundamentais para o fortalecimento da economia solidária:
- Agentes de Desenvolvimento Cooperativista Solidário;
- Gestão de Empreendimentos Econômicos Solidários.
Com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, o IFSP atuará como gerente dessas capacitações, buscando fornecer as ferramentas e o conhecimento necessários para que os empreendedores possam prosperar em seus empreendimentos solidários.
A previsão é que o edital de adesão seja lançado em fevereiro de 2024, e a execução das capacitações ocorrerá ao longo do mesmo ano, respeitando as particularidades e necessidades das regiões envolvidas. A iniciativa não apenas capacitará os participantes, mas também estimulará a criação e o fortalecimento de empreendimentos que promovam uma economia inclusiva e sustentável.
Mariana Bertolotti, diretora de Equidade e Ações Comunitárias, ressalta a importância do programa no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. “É um programa super importante para o reconhecimento e fortalecimento das atividades de economia e solidária no Brasil, principalmente porque vem alicerçado no ODS 8, que é sobre ‘trabalho decente e crescimento econômico’. Isso é uma contribuição valiosa para a justiça social, o desenvolvimento sustentável e melhoria na qualidade de vida de toda a comunidade”, afirma Bertolotti.