De forma descontraída, Carlos Abranches disse ter lido muito Malba Tahan em sua infância e perguntou se João Baptista, como o irmão, também colecionava sapos.
Bem humorada, a historiadora acrescentou à sua negativa os inúmeros outros atributos de João Baptista.
Ainda no bloco final, Sônia Gabriel discorreu sobre seus dois últimos livros, dizendo ser um o complemento de outro.
Em Ventos Antigos (2013), reúne as crônicas mais intimistas, selecionadas pela amiga e também escritora Zenilda Lua, a quem prestou especial deferência por ter sido sua grande incentivadora.
Já em No quintal da Bruxa (2014), as crônicas ganham outro viés, historiográfico até, contando de suas andanças pelo Vale do Paraíba.
Alexandre Barbosa disse um pouco do livro por ele organizado e da importância de conhecer a literatura dos escritores da região.
Realçando a delicadeza da capa de No quintal da Bruxa, ("capricharam", disse Sônia) assim como fez com os livros de Rita Elisa e Alexandre Barbosa, Carlos Abranches foi de uma fineza sem par, mostrando-se, todo o tempo, inteiramente dedicado em despertar o interesse do público pela leitura de obras de autores vale-paraibanos.
Cicerone exemplar, Carlos Abranches conduziu um início de manhã de domingo com bate-papo agradável e cheio de preciosas informações para os amantes da literatura e da história regionais.
Que os estudos e textos se espalhem e se multipliquem.