Em presença dos rancores contemporâneos, que se atiram implacáveis sobre o nosso passado, só há um meio de salvar a verdade histórica: é deixar falar os monumentos do tempo, reunir as provas, preparar o processo para a geração vindoura julgar.
Quantos fatos há por aí em nossa história, desconhecidos, desfigurados, diversamente interpretados, só porque um documento jas nas trevas ou enterrado no fundo dos arquivos?
Quantas vezes em falta desses preciosos dados, o historiador perde-se em conjecturas infundadas, em juízos poucos seguros, que transformam a fisionomia de uma época inteira?
A verdade perante o túmulo é um dever sagrado.