1. Maria Leme Bicudo, casada com Gomes Freire de Oliveira, falecido em 1950, filho de Pascoal Delgado e de Filipa Gago.
2. Maria de Brito Leme casada com o Capitão Antonio Raposo Barreto, filho de Diogo Barbosa do Rego e de Branca Raposo.
3. Capitão Antonio Bicudo Leme, o “Via Sacra”, nascido por 1632, em Vila de Parnaíba-SP, e falecido em Pindamonhangaba-SP, em 6 de junho de 1716. Casado, em primeiras núpcias, com Francisca Romeiro Velho Cabral, falecida em Guaratinguetá-SP, aos 27-08-1663, filha de Manoel da Costa Cabral e de Francisca Cardoso. Pais de: Margarida Bicudo Romeiro, Maria Bicudo Cabral, Francisca Romeiro Velho Cabral, Helena do Prado Cabral, Izabel Bicudo de Brito, Frei Serafino de Santa Rosa, Sargento,mor Antonio Bicudo de Brito e Manoel da Costa Leme.
Casado, pela segunda vez, com Luzia Machado, falecida em 1707. Pais de: Padre Domingos Machado, Pedro Machado (Frei Pedro) e José de Barros Bicudo Leme.
4. Alcaide-mor Braz Esteves Leme, nascido em São Paulo e falecido em Pindamonhangaba-SP, aos 17-04-1702. Casado, pela primeira vez, com Maria Raposo do Rego Barbosa, filha do Capitão Diogo Barbosa do Rego e de Branca Raposo. Pais de: Diogo Barbosa do Rego, Braz Esteves Leme, Martinho Leme, Pedro de Brito Leme, José da Silva, Margarida Bicudo, Francisca, Maria Raposo Barbosa, Ana, Branca Raposo.
Casado, pela segunda vez, com Maria da Luz Corrêa. Pais de: Capitão Salvador Corrêa Leme, Francisco Corrê Leme, Maria de Brito, Francisca Leme e Helena da Silva.
Helena do Prado da Silva, faleceu em Guaratinguetá-SP, em 1733, e foi casada com Estevão Raposo Barbosa, filha do Capitão Diogo Barbosa do Rego e de Branca Raposo.
Margarida Bicudo, casada com Baltazar do Rego Barbosa, filho de Diogo Barbosa e de Branca Raposo.
Capitão Antonio Raposo Leme
Nascido em Pindamonhangaba-SP e falecido em Guaratinguetá-SP, em 1744. Filho de Manoel Muniz Pereira e de Maria Raposo Barbosa, proprietários de terras em Aparecida-SP e neto materno do Alcaide- mor Braz Esteves Leme e de Maria Raposo do Rego Barbosa. Foi Vereador e Presidente da Câmara em Pindamonhangaba-SP e também Juiz Ordinário na Vila de Guaratinguetá-SP, em 1743. Foi casado, pela primeira vez, com Luzia Rodrigues do Prado. Pela segunda vez, casou-se com Luiza Leme de Alvarenga e pela terceira vez com Maria Nunes Rangel, filha de Margarida Nunes Rangel
Contratado pelo Padre José Alves Vilela, construiu a Capela de Aparecida contando com seus escravos, entregando-a pronta antes de seu falecimento. Enfrentou grandes dificuldades por falta de pagamento e pela inexistência de água no alto do Morro dos Coqueiros e que era transportada de minas próximas ao sopé do mesmo ou até mais distante.
De sua descendência destacam-se: Margarida Nunes Rangel, mesmo nome da avó que casou-se com Gonçalo do Rego Barbosa, fazendeiro e Juiz Ordinário na Vila de Guaratinguetá-SP e descendente do povoador da mesma Vila, Capitão Diogo Barbosa do Rego. Por sua vez, pai do Alferes Máximo do Rego Rangel, ancestral do Dr. José Pires do Rio, Deputado, Prefeito de São Paulo e Ministro do Estado por duas vezes.
Descendentes do Capitão Antonio Raposo Leme são também o co-fundador de Resende-RJ, Roque Bicudo Leme e o Dr. Frederico José Cardoso de Araújo Abranches, Catedrático de Direito Romano na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e Presidente (ou governador) das províncias (ou Estados) do Paraná, em 1878, e do Maranhão, em 1875 e 1876. Foi Senador Constituinte paulista e Deputado Provincial em várias legislaturas e Presidente do Banco do Estado de São Paulo.
O Padre Geraldo (Antenor) Pires de Souza, nascido em 1893 e falecido em 1969, sacerdote redentorista, que foi Vice-Provincial em São Paulo e mais tarde provincial, autor de artigos em jornais e de livros, descende, não só da primeira esposa do Visconde de Guaratinguetá, como do Capitão Antonio Raposo Leme.
Capitão-mor Jerônimo Francisco Guimarães
Nascido na Vila de Guaratinguetá-SP, por 1760, e falecido no Distrito de Aparecida-SP, após 1830. Filho do Guarda-mor Jerônimo Francisco Guimarães, de Portugal, e de Maria Francisca das Neves. Foi Capitão-mor da Vila de Guaratinguetá-SP, e residiu, por décadas, em Aparecida-SP, onde possuia residência e onde foi protetor-tesoureiro dos bens de Nossa Senhora Aparecida (à época não havia separação Igreja/Estado). Casado, pela primeira vez, em 1785, em Guaratinguetá-SP, com Maria Marques de Miranda, filha de Francisco Marques de Miranda e de Ana Maria de Amorim. Pais de:
1. Maria Francisca de Miranda, falecida em 1864, casada, em 1807, com o Capitão João de Meireles Freire, mercador de loja e senhor de engenho, bisavós do Dr. Benedicto Meirelles Freire, médico benemérito em Aparecida e região.
2. Benedicta Francisca de Miranda, casada, em 1801, com o Capitão Antonio José dos Santos, nascido, em 1771, na Vila de Guaratinguetá-SP, filho do Capitão Manoel Antonio dos Santos e de Catarina da Anunciação e Capitão da Segunda Companhia de Ordenanças do bairro do Itaguaçu, a partir de 1803.
3. Ajudante Francisco das Chagas Guimarães, casado, em 1807, na Vila de Guaratinguetá-SP, com Ana Pereira Fialho (ou Rangel), nascida, em 1791, e filha do Sargento-mor Joaquim Pereira Rangel e de Maria Gonçalves Cruz. Foi sitiante e possuía cinco escravos. Sua viúva casou-se, em 1834, com o tenente Antonio Júlio Barreto, português de Valença/Portugal. Músico e residente em Aparecida, é o primeiro antepassado da família Barreto.
4. Padre José Marques da Conceição, Sacristão-mor da Capela de Aparecida, em 1822.
O Capitão casou-se, em segundas núpcias, em 1824, com Margarida Nunes Rangel, viúva do José Lopes Nunes dos Santos, sem geração. Como administrador da Capela de Aparecida, recepcionou, em 1817, o naturalista Martius (Spix e Martius, Viagem pelo Brasil, p. 130. In: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. Os Galvão de França).