Congregação das Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing
A partir de 25/03/1977, a Congregação das Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, Alemanha, assumiu a administração da Santa Casa de Misericórdia de Cunha, dando alento a essa entidade assistencial – sempre carente -, não apenas pela construção de novas dependências como instalação de aparelhagens modernas, melhoria do corpo clínico, além de obtenção de auxílios financeiros substanciais conseguidos no exterior.
Ao assumir a administração de determinadas entidades hospitalares, quando são solicitadas, em alguns países, a congregação das Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, pelo envolvimento que tem com entidades religiosas, associações filantrópicas e pessoas influentes no exterior, ela consegue desenvolver os hospitais e santas casas – sempre carentes – que administram.
Entre as décadas de 1980 e 1990, foi impressionante a modernização da Santa Casa de Cunha, no que tange a aparelhagens cirúrgicas modernas, à ampliação do corpo clínico e de funcionários, à construção de blocos cirúrgicos e de outras dependências necessárias ao bom atendimento desse nosocômio, tudo oriundo de doações de entidades religiosas beneficentes e de particulares da Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Principado de Liechtenstein, além de entidades assistenciais cunhenses, da prefeitura municipal, desde a década de 1990, até a atualidade, e de alguns políticos, também.
O ideal seria que a cidade pudesse contar com médicos especialistas residentes, e que utilizassem a ampla e moderna estrutura da Santa Casa de Misericórdia. Para tanto, há de se fazer algum esforço, não só político, como também proveniente da própria população, no sentido de planejamento estratégico, em consonância com Órgãos federais e estaduais para superar os impasses existentes, tendo como meta primordial o atendimento mais especializado à população cunhense, na Santa Casa de Misericórdia de Cunha, administrada pelas Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing.
É importante frisar o valor que tem tido a Santa Casa para o atendimento à população rural e urbana cunhense, em seus quase setenta anos de existência. Deve-se ter como meta primordial o seu funcionamento, com recursos médicos e hospitalares disponíveis ao tratamento de determinadas moléstias. Para tanto, ela necessita da colaboração, da boa vontade e, mais do que nunca, da união de todos.
Centro de Cultura e Tradição de Cunha – João José de Oliveira Veloso - janeiro de 2013
(1) Padre Demerval A. Botelho. História dos Missionários Sacramentinos. Vol. 1, pp. 347 e 357: Cartório de Registro Civil, 20º ( Jardim América, SP), Livro 115, n. 125793, fl. 279, apud Padre José Francisco Schmitt, scj. O Conventinho de Taubaté. História dos Dehonianos no Vale do Paraíba. 1919-1997. CED, 1997, Taubaté, p.138.
Obra Consultada:
Veloso, João José de Oliveira. A História de Cunha – 1600-2010. Freguesia do Facão. A Rota da Exploração das Minas e Abastecimento de Tropas. Centro de Cultura e Tradição de Cunha. JAC – Gráfica e Editora, São José dos Campos, SP, 2010.