O que seria da cultura, da história e da memória regional sem a existência do Museu Frei Galvão mantido há 40 anos pela família Camargo Maia?
Quantos documentos e outras fontes não teriam se perdido?
Quantas pesquisas não teriam sido deixadas de serem feitas?
É difícil imaginar como estariam a cultura, a história, a memória e a pesquisa no Vale do Paraíba sem a contribuição abnegada de Thereza e de seu esposo Tom.
A mais recente contribuição de Thereza Maia à cultura do Vale do Paraíba, enquanto diretora do Museu Frei Galvão, nasce de uma parceria firmada com o jornal O Lince com a finalidade de digitalizar e disponibilizar o acesso às coleções de jornais antigos e de outras fontes primárias que compõem um dos mais importantes acervos da região.
Gradativamente, as coleções de jornais que remontam ao século XIX, serão fotografadas e transformadas em arquivos PDF (Portable Document Format) para, em seguida, como Formato Portátil de Documento, serem hospedadas no site do jornal O Lince para acesso gratuito.
Para tanto, o site cria, nesta edição, um item de menu denominado Arquivo Digital no qual serão encontrados os documentos à medida em que forem digitalizados e as imagens tratadas e convertidas.
Na virada de 2013, Thereza Regina de Camargo Maia, essa mulher que se agiganta quando o assunto é preservação e democratização do acesso à cultura visando a educação das novas gerações, dá mais um exemplo de nobreza de caráter abrindo, através da Internet, o acervo de Museu Frei Galvão para o mundo.
Enquanto isso, certos governantes se apequenam no despreparo técnico e na mesquinhez política de decisões que afrontam a lei e a ética.